O Aedes Aegypti, além de transmitir o vírus da dengue, também transmite o zika vírus e a chikungunya.
O zika é da mesma família do vírus da dengue, porém menos agressivo, e foi identificado pela primeira vez no Brasil em abril deste ano. Ele não tem cura ou vacina identificada até o momento. Apenas 20% das pessoas contaminadas pelo zika vírus manifestam sintomas parecidos com os da dengue.
E o zika pode estar relacionado com o aumento de casos de uma síndrome rara: A Síndrome de Guillain Barré. Ela é uma reação do organismo que pode ocorrer até um mês depois de uma infecção causada por vírus ou bactérias e ataca o sistema nervoso, provoca paralisia que começa pelos pés e sobe pelo corpo até chegar ao rosto. Nos casos mais graves, provoca paralisia respiratória.O tratamento é à base de um medicamento, a imunoglobulina. É uma síndrome rara, mas vem aumentando assustadoramente.Os especialistas suspeitam que esses casos tenham relação com a epidemia de zika vírus.
Sobre os casos de Microcefalia:
Microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio menor do que o normal.
Pernamubuco é o Estado com o maior número de casos de microcefalia: em 2014 foram apenas 12 casos em recém-nascidos, neste ano já se têm notícia de 268 ocorrências.
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) concluiu exames diagnósticos laboratoriais que encontraram o vírus no líquido amniótico (que envolve o bebê na gestação), cujos fetos foram confirmados com microcefalia através de exames de ultrassonografia.
Apesar disso, os dados atuais não permitem correlacionar diretamente a infecção pelo vírus Zika com a microcefalia, mas traz dados novos que são relevantes para o esforço de esclarecimento dos casos. Tal entendimento se dará por estudos coordenados pelo Ministério da Saúde e outras instituições de saúde que investigam as causas de microcefalia no país.
Tendo em vista o aumento na notificação de casos de microcefalia, o Ministério da Saúde decretou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, no dia 11 de novembro de 2015.
Agora mais do que nunca o Aedes Aegypti deve ser combatido em cada casa, uma vez que o fumacê elimina apenas a forma alada do inseto.
A sociedade precisa se conscientizar e se mobilizar, eliminando focos do Aedes Aegypti em casa: colocar areia nos pratinhos das plantas, potinhos com água dos animais domésticos deve ser lavado todos os dias, tampar os reservatórios com água, cuidar para não formar pocinhas de água nos telhados e calhas, pneus abandonados... São tantas as possibilidades que somente uma ação conjunta do Governo com a população poderá evitar a verdadeira catástrofe que pode vir a ocorrer.




























