quinta-feira, 5 de maio de 2016

05 de Maio: Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos !



“A diferença entre um remédio e um veneno está só na dosagem”. (Paracelso – Médico e físico do séc. XVI)

"Segundo dados do Conselho Federal de Farmácia, a automedicação é responsável por 25% dos casos de intoxicação no Brasil. 


Além disso, o uso indiscriminado de medicamentos pode “mascarar” sintomas graves de alguma doença ou até agravar o quadro clínico do paciente. 


Segundo dados da Organização Mundial da Saúde - OMS e do Ministério da Saúde, o mercado brasileiro dispõe de mais de 32 mil medicamentos – motivo pelo qual o Brasil encontra-se em sexto lugar entre os países consumidores de medicamentos.


Nesse contexto, o Farmacêutico tem um papel fundamental, por ser o profissional do medicamento. Ele pode orientar quanto ao uso racional dos medicamentos e fazer o acompanhamento dos pacientes durante o tratamento (atenção farmacêutica).


É necessário também que haja atenção ao uso indiscriminado de fitoterápicos. Plantas e chás que parecem ser inofensivos podem causar reações indesejáveis à saúde. Um bom exemplo é o uso do Ginkgo Biloba, que, quando associado ao AAS, pode levar a casos de hemorragias cerebrais (AVC). 


A prevenção ainda é o melhor remédio:


• Mantenha todos os medicamentos em local seguro, fora do alcance das mãos e dos olhos das crianças, 


• O armazenamento dos medicamentos em casa deve ser feito em local seco, sem incidência de luz e protegido do calor. Evite guardar medicamentos no banheiro, pois é um lugar muito úmido.


• Nunca deixe de ler o rótulo ou a bula antes de usar qualquer medicamento. 


• Evite tomar remédio na frente de crianças.


• Não dê remédio no escuro para que não haja trocas perigosas. 


• Não utilize remédios sem orientação médica. 


• Mantenha os medicamentos nas embalagens originais.


• Cuidado com remédios de uso infantil e de uso adulto (tem doses diferentes) com embalagens muito parecidas, erros de identificação podem causar intoxicações graves e, às vezes, fatais. 


• Nunca use medicamentos com prazo de validade vencida. Após o vencimento, as substâncias podem se tornar tóxicas. 


• Descarte remédios vencidos, não guarde restos de medicamentos. Leve as sobras de medicamentos a unidades de saúde ou a uma farmácia para que o descarte seja adequado. Nunca coloque a embalagem com o seu conteúdo na lixeira."


segunda-feira, 2 de maio de 2016

7 de Maio: Dia Nacional da Prevenção da Alergia



Alergia é uma reação exagerada do sistema imunológico, e dependendo do caso pode levar à morte do paciente.
Existem vários tipos de alergia: alimentar, respiratório, a picadas de inseto, mas o principal é identificar qual o agente (ou agentes) responsáveis pelo desencadeamento do processo alérgico, para evitar ou poder se prevenir. 

É sabido que a chegada do Outono (pelas mudanças climáticas e a temperaturas mais amenas), aumenta os casos de alergia, e as doenças respiratórias são comuns nessa época do ano.


Geralmente os mais afetados são as crianças e os idosos.


"Dados da ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia) apontam que 30% da população brasileira possui algum tipo de reação alérgica, sendo a rinite, a bronquite e a asma predominantes nesta época do ano.

Além dos ácaros, os fungos, os restos de baratas são os principais desencadeadores das alergias respiratórias. Segundo dados do International Study of Asthma and Allergies (ISAAC), a rinite alérgica atinge cerca de 26% das crianças e 30% dos adolescentes brasileiros. A doença é caracterizada por sintomas de coceira e entupimento e coriza nasal e espirros, similares aos da gripe. A queda da temperatura, ambientes mais fechados e a piora da qualidade do ar agravam as crises."

Deve-se evitar o contato com os desencadeadores das crises: mantér a limpeza do ambiente, retirar objetos que possam facilitar a proliferação dos ácaros (como bichos de pelúcia, carpete, tapetes, cortinas de tecido). Deve-se evitar ambientes fechados com aglomeração de pessoas e fazer o uso de tratamento preventivo, com remédios antialérgicos ou o tratamento de imunização, como as vacinas. Em caso de crise, a recomendação é que o paciente seja submetido ao acompanhamento médico.